A Língua de Sinais Americana,
nome original: American Sign Language, (também conhecida pelas
iniciais ASL) é a língua de sinais dominante, através da
qual a comunidade surda nos Estados
Unidos da América, nos lugares de expressão anglófona do Canadá, e algumas partes do México, se comunica. É uma língua visual-espacial complexa, completa, e linguisticamente,
natural.
A ASL também
é usada, por vezes (normalmente em conjunto com uma língua de sinais indígena) nas
Filipinas, Singapura, Hong Kong, República Dominicana,
Haiti, Porto Rico, Costa do Marfim, Burkina Faso,
Gana, Togo, Benim, Nigéria, Chade, Gabão, República Centro-Africana, Mauritânia, Quênia,
Madagascar e Zimbábue. Estima-se que a ASL seja usada por cerca de 2
milhões de surdos, só nos EUA.
A
ASL, assim como a LSB, tem uma sintaxe tipo tópico-comentário (Objeto - Sujeito
- Verbo), enquanto que o Inglês usa a forma (Sujeito - Objeto – Verbo). Na
verdade, em termos de sintaxe, as frases em ASL têm mais semelhança com o japonês
falado do que com o Inglês. Interessante, no entanto, que a composição das frases
em ASL apresenta termos do vocabulário da linguagem gestual francesa, a antiga
(LSF), porque no século XIX, o francês Surdo, Laurent Clerc, foi um dos
primeiros professores de Surdos nos EUA. Então, se você sabe ASL, é melhor
tirar umas férias na França do que na Inglaterra! Mas a conexão francesa
para a América é rara, a maioria das línguas de sinais desenvolveu-se de forma
independente, e cada país (e em alguns casos, cada cidade) tem a sua própria língua
de sinais.
É
mais do que sabido que não há "língua de sinais universal" ou real
"língua de sinais internacional". Há um formulário de inscrição
chamado Gestuno que foi desenvolvido por um comitê da Federação Mundial de
Surdos. Não é realmente uma linguagem, mais um vocabulário de sinais que
todos eles concordam em usar em reuniões internacionais. Mas ninguém
realmente utiliza o Gestuno como língua nativa, assim como ninguém realmente
usa Esperanto como sua língua nativa falada. Na Europa, por causa do
aumento do comércio e da mobilidade, há uma língua franca sendo desenvolvida,
uma língua de sinais “crioulo” (mista) que alguns a chamam de Língua de Sinais Internacional. Mas
nem o Gestuno ou o novo crioulo europeu são verdadeiras línguas naturais a
partir da perspectiva linguística. Talvez, na medida em que uma nova
geração de Surdos “Euro-kids” cresce, eles vão desenvolver uma nova língua de
sinais Euro-natural.
Atualmente
existem surdos e intérpretes se qualificando no ensino e aprendizado da ASL
para uso profissional, o que tem vasto mercado a ser explorado, visto que
pouquíssimos se arriscam trilhar estes caminhos.
Para você que
já tem domínio da LSB, fica aqui um desafio: experimente e você vai ver que não
é tão difícil como se pensa. Ao contrário, assim como a gramática da língua
inglesa comparada à portuguesa é bem mais simples, a ASL também é uma língua
fácil de ser aprendida. Além disso, existe vasta aplicação e demanda no mercado
atual com a crescente expansão e divulgação das línguas de sinais pelo Brasil,
principalmente em centros universitários e eventos como congressos e seminários.
Você pode
começar desenvolvendo seu interesse e curiosidade visitando um site americano
que oferece o DICIONÁRIO da ASL. São opções muito variadas como: dicionário de conversação, dicionário
religioso, sinais do dia-a-dia e testes como “quizMe” que o ajudarão a praticar
e avaliar seu aprendizado, além de oferecer não só palavras, mas, frases e
expressões. Muito interessante!!!